terça-feira, 31 de agosto de 2010

Brasileiro quer mesmo uma casa com piscina

Foto: Jornal Extra/Divulgação

O sonho de Claudia Maria dos Santos de morar numa casa com piscina está longe de ser inédito. Uma pesquisa realizada pela construtora Living, do grupo RJZ Cyrela, em seus estandes de venda, mostra que a piscina é o item mais desejado pelos futuros moradores.
“Com o programa habitacional “Minha casa, minha vida”, ficou viável colocar itens de lazer até em condomínios populares. O consumidor quer o que cabe no bolso, mas escolhe o que tem maior apelo”, afirma Alexandre Calazans, gerente de incorporações da Living.
Com aproximadamente 1,7 milhão de piscinas instaladas, o Brasil é o segundo maior mercado do mundo, atrás somente dos Estados Unidos.
Embora seja o principal, esse não é o único item pedido pelos entrevistados. Depois da piscina, a opção de lazer mais citada foi a churrasqueira. Quadras poliesportivas e academias não foram esquecidas, mostrando a vocação do carioca ao esporte e à busca de uma vida saudável.
“As construções do “Minha casa, minha vida” atingem, em sua maioria, pessoas de bairros mais distantes do centro da cidade, acostumadas a morar em casas. Por isso a piscina e a churrasqueira têm tanto apelo”, diz Calazans.
Mas e o condomínio? Itens de lazer geralmente fazem com que o valor da cota mensal seja alto. Segundo ele, os novos empreendimentos possibilitam que a taxa não custe caro, devido ao grande número de apartamentos.
“Os novos condomínios têm, geralmente, mais de 400 unidades. Com mais gente para dividir os custos, a cota condominial não pesa tanto no bolso. Como apenas a piscina tem manutenção, o rateio mensal fica entre R$ 100 e R$ 200″, afirma o gerente da Living.
Fonte: Jornal Extra

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

STJ: imóveis com pendência na justiça não podem ser leiloados

Foto: Google Imagens

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, em se tratando de contratos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação, os mutuários que estiverem discutindo na Justiça, em ações revisionais, algum problema com o seu imóvel, não poderão ter o mesmo levado à leilão.
Desta maneira, o mutuário que encontre dificuldades em cumprir as prestações, seja por não ter condições de honrar com o débito ou por discordar do reajuste, do valor das parcelas ou do saldo devedor, e entrar com ação judicial, pode evitar que o imóvel seja leiloado até o fim do processo.

Fonte: Maria Clara Serra /Jornal Extra Online

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dia do corretor de imóveis


A corretagem de imóveis — cujo dia é comemorado na próxima sexta-feira — é mais uma das antigas profissões masculinas que vem sendo “invadida” pelas mulheres. De acordo com dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), a participação feminina no segmento cresceu 60,47% entre 2005 e o primeiro semestre de 2010, fazendo com que sua fatia total do mercado chegue a 25,17%.
O aumento do volume dos lançamentos e o aquecimento do setor, em geral, foram os grandes impulsionadores deste quadro, segundo o presidente do Creci-RJ, Edecio Cordeiro:
— A mulher vem encontrando na profissão, que hoje está superaquecida, uma satisfação de trabalhar com o sonho de todas as famílias, que é o da casa própria.
— A corretagem é uma ótima profissão para as mulheres, pois fazemos nosso horário e sobra tempo de participar da vida dos filhos. Além disso, não há limites de idade para esse trabalho. Vemos desde jovens de vinte e poucos anos até cinquentonas — afirma Beatriz Cardoso, gerente de vendas de imobiliária.
Competitividade
Outro fator importante para o aumento da participação feminina na corretagem é a competitividade do mercado, que fez com que os profissionais da área buscassem mais qualificação. De acordo com o Creci-RJ, desde 2005, houve crescimento de 254% na participação de mulheres na conclusão do curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários.
— Como a credibilidade é importante, largamos na frente. Somos dedicadas e responsáveis — completa Beatriz.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Processo de compra de imóvel fica mais ágil em BH

Imagem: Google Imagens

Quem já comprou um imóvel sabe bem das várias idas e vindas que o processo exige. Com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Intervivos (ITBI) não era diferente. No entanto, autorização concedida pelo município, por meio do Decreto 14.032/2010, deu agilidade ao processo. Desde o dia 2, os 12 cartórios de Ofícios de Tabelionato de Notas de Belo Horizonte estão autorizados a emitir a guia de recolhimento do imposto. Eles se somam à Central de Atendimento Imobiliário e às regionais na prestação do serviço, aliviando o tempo de espera dos usuários.Conforme explica Omar Domingos, gerente de tributos imobiliários da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), com a adesão dos cartórios, os compradores vão ganhar entre um e dois dias entre a entrada do pedido e a assinatura da escritura. “Antes era preciso ir à PBH para emitir a guia e depois ir ao banco fazer o pagamento e aguardar a compensação. Agora, com exceção do pagamento que poderá ser realizado até pela internet, tudo pode ser feito no cartório”, comemora.Para Omar, a medida vai desafogar a PBH, que poderá ser mais rápida em outros processos imobiliários, como a emissão de certidões de lançamento e parcelamento da dívida ativa. “Serão cerca de 35 mil atendimentos a menos por ano. Haverá ainda uma diminuição do custo da máquina, já que a estrutura física será menos demandada”, aponta. Segundo o secretário municipal de Finanças, José Afonso Bicalho, a modernização da gestão tributária vai simplificar os procedimentos e fazer com que o contribuinte ganhe tempo.
Muitos serviços da PBH já migraram de órgãos responsáveis para a internet, facilitando a vida do contribuinte. “Temos três pilares de atuação na Secretaria Municipal de Finanças: modernização tecnológica, bom atendimento e transparência nas ações. Como desde 2006 estamos aperfeiçoando nosso Sistema de Administração Tributária e Urbana (Siatu), cada vez mais temos tido condições de centralizar ações e migrar serviços”, esclarece. “Por meio do Siatu, toda a rede bancária pode nos enviar informações que são processadas pelo software. Ele controla desde o surgimento da obrigação fiscal até sua execução judicial”, completa.
De acordo com o diretor de sistemas da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel), João Bosco Fernandes, o aprimoramento do sistema vem sendo feito há alguns anos, principalmente nos lugares onde o cidadão mais necessita dele. “Trata-se de uma iniciativa de grande relevância. Com mais postos de atendimento, tudo será mais rápido, já que a tecnologia permite isso”, afirma.

Fonte: Humberto Siqueira/Jornal Estado de Minas

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Excesso de placas dificulta Venda de imóvel em Belo Horizonte

Foto: Google Imagens

Ao caminhar por qualquer grande cidade do Brasil, é comum se deparar com casas e apartamentos com diversas placas de imobiliárias diferentes anunciando a venda do imóvel. Entretanto, será que esta é a melhor estratégia?
De acordo com o a Imóveis Líder Bh, o excesso de placas de alugar ou vender na frente de uma residência pode atrapalhar, e muito, o fechamento da negociação pretendida. Isso porque a atitude acaba passando a impressão de que a casa ou o apartamento está com algum problema ou encalhado, dificultando o sucesso da transação e desvalorizando a propriedade.
Além disso, segundo alerta o presidente do Creci-MG (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), ter vários intermediários pode acabar prejudicando a segurança do imóvel, já que ele estará exposto em várias empresas e o proprietário não terá muito controle de quem o frequenta.
Exclusividade Por outro lado, a exclusividade é apontada como uma potencializadora das vendas, sendo positiva para todas as partes envolvidas na negociação, dizem as entidades.
“O corretor se dedicará com mais afinco, o vendedor terá maior segurança e o possível comprador, a garantia de que o valor do imóvel não sofrerá alterações”, diz Viana.
“Em mercados mais evoluídos, o proprietário exige a exclusividade e o cliente comprador nem procura imóveis que não são exclusivos. E nem estamos falando só de Estados Unidos, mas de Canadá e, mais próximo de nós, a Argentina”, informa o diretor geral da Imóveis Líder bh, Izaias Alves Nonato Entretanto, diz Izaias, para que a exclusividade seja bem-sucedida, o cliente deve sempre checar o que foi combinado e cobrar seu efetivo cumprimento. Por fim, ressalta o presidente do Creci-MG, a avaliação do imóvel deve ser justa, sendo que o corretor ou a imobiliária não deve aceitar um preço muito alto para ficar com a exclusividade da venda, para não prejudicar a liquidez do imóvel.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Síndico profissional ganha o mercado

Foto: Zuleika de Souza/CB/D.A Press

O síndico do prédio onde você mora ou trabalha é aquela pessoa conhecida de todos, com paciência infinita e que sempre arranja tempo para mediar conflitos e resolver pepinos? Pois saiba que essa figura deve deixar de existir em um futuro não muito distante. Empresas que cuidam de absolutamente todos os detalhes que envolvem o funcionamento de um condomínio, da limpeza ao pagamento de contas, estão tomando conta do mercado em todo o país.
Em Brasília, existem pelo menos algumas dezenas delas. Além disso, é cada vez mais comum a figura do síndico profissional. Trata-se de alguém que não tem, necessariamente, um vínculo com o prédio a ser gerenciado e assume a tarefa de cuidar de toda a logística dele mediante uma comissão.
A profissionalização e a delegação da administração condominial são coisas tão sérias que, este ano, o Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) criou a primeira graduação em gestão de condomínios de que se tem notícia. Com duração de dois anos, o curso nasceu a pedido do Sindicato dos Condomínios Comerciais e Residenciais do Distrito Federal (Sindicondomínio-DF).
Delegar a empresas alguns aspectos do gerenciamento da vida condominial não é novidade. A existência de empreendimentos especializados em cuidar da contabilidade, da vigilância ou da limpeza de conjuntos habitacionais ou comerciais data de pelo menos 30 anos.
No DF, há administradoras que estão há 20 anos no mercado. A diferença do passado para hoje é que a atividade de administrar um prédio ou conjunto de edificações, comerciais ou residenciais, vem tornando-se cada vez mais complexa. Outro aspecto é que o ritmo acelerado da vida moderna diminuiu o tempo disponível dos condôminos para se dedicarem com afinco aos interesses dos vizinhos. Tudo isso deu às empresas especializadas a oportunidade de ampliar o leque de serviços oferecidos. Se antes cuidavam apenas das contas ou somente da limpeza e manutenção, hoje vendem pacotes completos de gerenciamento.

Qualificação

A nova situação também abriu caminho para o entendimento de que o síndico precisa ser uma pessoa qualificada. "Hoje a gente tem empreendimentos residenciais de dimensões gigantescas. No Distrito Federal, por exemplo, Samambaia e Ceilândia têm complexos de prédios com parque aquático, espaço gourmet, academia. A manutenção de tudo isso por aquela pessoa leiga que tem um tempinho disponível é impensável. E essa pessoa existe cada vez menos nos dias de hoje. Muitos condomínios têm de lidar com o problema de que ninguém quer ser síndico", pondera o administrador de empresas Carlos Aguiar (foto), contratado para assumir as funções de síndico no centro de edifícios comerciais Vital Brasil, na 910 Sul.
Aguiar ingressou por acaso no mercado de síndicos profissionais. O administrador, que é dono de uma agência de turismo, era locatário de um espaço no Vital Brasil há alguns anos. Estava insatisfeito com o funcionamento das coisas e envolveu-se com a administração do lugar. Fez cursos de capacitação oferecidos pelo Sindicondomínio-DF e, por fim, já com seu negócio funcionando em outro espaço, começou a desenvolver a atividade paralela de gestor predial autônomo. Agora, planeja investir cada vez mais na nova carreira. Está interessado em uma pós-graduação lato sensu em Facilities Management (Gerenciamento de Facilidades, em tradução livre) oferecida pela Universidade de São Paulo. "É um curso voltado para coisas mais amplas do que a gestão de condomínios. Engloba a logística de hotéis, estádios de futebol e até autoestradas", explica.
Por seus serviços como gestor do Vital Brasil, Carlos Aguiar cobra R$ 2,5 mil mensais. A taxa é o pro-labore do gestor condominial. "Faço gerenciamento de contratos com empresa de limpeza, de manutenção, de auditoria contábil. Estou sempre por perto e o trabalho é preventivo. Tem manutenção periódica de tudo. É diferente do condomínio tradicional, onde chama-se alguém para consertar depois que algo estraga. Uma das minhas atribuições é manter o empreendimento valorizado", afirma. O administrador garante que, com a terceirização, a tendência é baratear e não encarecer a taxa de condomínio. "Há otimização de recursos, economia máxima e desperdício mínimo", comenta.
Como Carlos Aguiar, a empresa faz uma ponte entre os condôminos e empresas prestadoras de serviço. De acordo com ele, o pacote via administradora sai cerca de 15% mais barato do que se o síndico fechasse os contratos um a um. "A gente faz todo o trabalho administrativo, o síndico acaba fazendo só a parte social e de atendimento aos condôminos", explica. A empresa cobra um pro-labore que fica entre R$ 600 e R$ 2,5 mil dependendo do número de unidades habitacionais e tamanho do edifício a ser administrado.

Fonte: Mariana Branco/Correio Brasiliense

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Solo urbano é gerido pela PBH por lei especial

Foto: Divulgação

A morosidade e a burocracia dos processos de licenciamento ambiental para a implantação de condomínios residenciais e loteamentos no Estado, especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é um dos entraves enfrentados pelo setor da construção civil que atuam nesse segmento que, pela promessa de qualidade de vida e segurança, tem se convertido em sonho de consumo para muitas pessoas.
Depois de Lagoa Santa e Brumadinho, Vespasiano e Pedro Leopoldo também já incorporaram esse formato de produto imobiliário que, em muitos casos, carregam a pecha de sustentáveis. De acordo com o vice-presidente da Câmara do Mercado Imobiliário - Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Jader Nassif, os loteamentos horizontais são definidos, pela Lei Federal nº 6.766, como espaços fechados com controle de tráfego.
Entretanto, são os municípios, por meio de legislação especial, que devem gerir o solo urbano. "O empreendimento deve trazer benefícios para o município, para a comunidade do entorno e também para os compradores dos lotes", ressaltou. Para tanto, é preciso que o produto se adeque ao plano diretor da cidade, o que o torna sustentável na sua origem, o que garantirá que impostos, empregos e moradias de alto padrão se tornem ganhos para todos.
Por outro lado, ressaltou Nassif, a gestão desses loteamentos, pelo proprietário do bem, prevê uma série de regras que podem, inclusive, auxiliar o poder público a incrementar os níveis de qualidade de vida no município ou mesmo prevenir problemas estruturais como a falta de segurança.
Harmonia - O diretor da Elege - Engenharia do Valor e Sustentabilidade, engenheiro Luiz Geraldo Crespo Arruda, destacou que desde a sua concepção, o empreendimento deve estar em harmonia com a natureza e com as ocupações já existentes. Haverá impactos que, quando negativos, devem ser neutralizados ou mesmo reduzidos. Na lista, além dos problemas ambientais clássicos, é preciso prever questões como o sombreamento da residência do vizinho e as ações que provoquem a desvalorização dos imóveis.
"O próprio incorporador pode criar um manual para o condomínio com regras que devem ser aceitas no ato da assinatura do contrato", sugeriu.
Dessa forma, os novos moradores, ao realizarem o seu sonho, não gerarão pesadelos para os outros. Esse tipo de documento pode conter, segundo o engenheiro, padrões para a construção, instalação de sistemas de aquecimento solar e de aproveitamento da água da chuva e, ainda, recomendações em relação à geração e destinação limpa dos resíduos pelo empreendimento e pelos moradores.Dessa forma, o projeto paisagístico será sustentável e não gerará custos adicionais. "interessante utilizar espécies nativas que precisam de menos água para a sua manutenção", enfatizou. Na mesma linha, arquitetos bioclimáticos podem ajudar a projetar imóveis que utilizem ao máximo a iluminação natural e que gerem conforto térmico para evitar o uso freqüente do ar condicionado, por exemplo. Torneiras econômicas e sistemas inteligentes elétricos também são medidas interessantes a serem incluídas nos projetos.
O condomínio também pode fazer um inventário da emissão de gás carbono na atmosfera e compensar isso com áreas de reflorestamento. "Não se pode mexer nas áreas remanescentes", pontuou. Segundo Arruda, é possível, ainda, definir metas de consumo para todos, de forma que o empreendimento seja realmente sustentável, algo bem maior que um belo jardim.

Fonte: Jornal Diário do Comércio / Negócios e Gestão